quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Amor platônico


            
           Talvez essa seja uma das palavras que mais usamos em nosso vocabulário amoroso. Quem nunca sofreu por algo assim? Por um artista, por um professor, um estranho na rua. Mas conseguimos tão facilmente lidar com esse tipo de “sentimento”?
            O nome amor platônico vem do filosofo Platão. Por ai dizem que seria um amor impossível, que nunca seria alcançado, porem de acordo com as teorias platônicas, eu não diria que seria bem isso. O Amor (sim, com letra maiúscula) estaria em um mundo inteligível, que só seria alcançado por aqueles que possuíssem as características certas, ou seja, os filósofos. Então, o amor platônico seria alcançável? Em tese sim.
            Saindo um pouco da aula de filosofia e voltando ao que realmente deve ser o motivo que procuraram esse texto. O amor platônico muitas vezes tende a machucar e cegar as pessoas. Acabamos excluindo os defeitos do(a) amado(a) e só olhando as qualidades, que parecem ser incrivelmente superiores e mais importantes. Admito que temos que valorizar as qualidades do outro, porém não esquecer dos defeitos, porque é nisso que conseguimos admirar e gosta de cada um.
            Esse tipo de amor pode ainda ferir aquele que coloca a outra pessoa em um patamar mais alto do que si próprio. É algo que fere o íntimo de cada um. Esquecemos de nos valorizar, e tratamos o outro como seres superiores. Além, é claro, do momento que tudo dá errado. Quando chamamos algo de platônico, admitimos que a coisa ou a pessoa seja inalcançável, e sendo assim, nossos corações são automaticamente quebrados e feridos!
            E não é exatamente culpa nossa, porque eu tenho certeza que nenhum ser humano deseja se auto machucar. É do ser humano se proteger contra qualquer coisa que possa fazer mal ou causar dor a ele. Nos apaixonamos dessa forma por “algo que eu ainda não descobri”. Não decidimos nos apaixonar, não decidimos tornar a pessoa platônica, não decidimos nada, simplesmente acontece e BUM, estamos apaixonados e vendo corações por todos os lugares.
            Bem, se você está passando por algo assim, não há nenhuma receita de bolo para resolver isso. Talvez, a melhor coisa é se valorizar mais, é ver que a pessoa é tão normal quanto você. A partir disso existem dois caminhos, ou você perde o encantamento pela pessoa, ou você começa a ver que não é tão impossível assim conquistá-la, ao invés de ficar simplesmente esperando as coisas acontecerem.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Caderno ou fichário?



No começo do ano quem é que não se pergunta: “O que eu vou comprar de material?”. Algumas meninas preferem fichário, por conta do peso, por poder levar somente as folhas, ou pela durabilidade de um fichário. Outras preferem cadernos, as folhas vêm presas naquela espiral, com uma grande variedade e talvez um preço bem mais razoável.
            Bem, nunca fui muito feliz com o fichário, e ninguém pode dizer que não tentei. Comprei um fichário que eu achei lindo na loja, com um bloco do mesmo tema. Usei ele no primeiro bimestre/trimestre, logo depois já não conseguia. Além de todo medo que me colocavam falando que se perdesse uma folha, você estaria perdendo matéria, eu não me considero organizada o suficiente para possuir esse material. Sou apaixonada pelos fichários, porém adepta dos cadernos.
            Primeiramente, não consigo me organizar com as folhas. São muitas folhas soltas, e mesmo numerando é muito mais fácil de perder qualquer folhinha. Além do que, quando eu escrevia em uma, e ela ficava incompleta, eu nunca lembrava de “completá-la” com a matéria da aula seguinte, então ficava muito separado, e sinceramente não valia a pena.
            Não digo que o caderno não tenha suas desvantagens, porém suas vantagens superam qualquer coisa chata que ele possa causar.
            Então, vamos começar a exemplificar esses materiais tão importantes da nossa vida escolar.

·   Cadernos de 96 folhas: Esse tipo de caderno você provavelmente não vai conseguir usar o ano todo. Quem conseguiu escrever até o final do caderno de NOVENTA E SEIS folhas? Mesmo com as várias anotações e coisas importantes que conseguimos pescar durante a aula, é bem improvável que você consiga acabá-lo. Sugestão: Se comprar para cada matéria um caderno assim, pense em utilizá-lo no ano seguinte, para a mesma matéria, além de você guardar tudo em um só lugar, é uma maneira bem bacana de economizar e reciclar o material!
·     Caderno de 10 matérias: São 20 folhas para cada matéria, que em si, parece ser bom numero para cada uma, se não há muita anotação! É possível utilizar a divisão da maneira que você quiser, dependendo da quantidade e da importância que a matéria necessita. Provavelmente, o caderno todo será utilizado, e dificilmente você irá esquecer seu material em casa.
·      Fichário: Existem vários modelos e as folhas são compradas separadamente. A facilidade de levar o bloco para onde se for, e dali mesmo retirar as folhas para a sua aula e depois colocar (organizadamente) dentro do “case”. O fichário tem várias utilidades, serve como pasta, tem bolsinhos dentro, alguns possuem até espelhos, são verdadeiramente um desejo feminino.

Agora, fique mais fácil a sua escolha, faça-a, e saiba que ali ficarão todo os seus estudos do ano!